A importação de medicamentos é bastante conhecida por alguns e (prudentemente) evitada por outros, devido à alta complexidade e riscos envolvidos.
Isso porque essa operação requer muito domínio de diversas leis e regulamentos e jogo de cintura. Afinal, é o tipo de mercadoria que exige monitoramento constante para evitar qualquer dano aos itens embarcados que geralmente possuem um alto valor agregado.
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Embora alguns possuam ressalvas a respeito do tema, a importação de medicamentos é constante no Brasil e possui um mercado muito bem estabelecido e crescente. Especialmente porque há uma infinidade de itens que não são fabricados no país e sequer possuem similar nacional.
Isso atrai ainda mais os olhos e a fiscalização a esse tipo de embarque. Sobretudo por estarmos falando de um nicho de consumidores que aumenta a cada ano e que, em muitos casos, não possuem alternativas – uma vez que o consumo está diretamente ligado à saúde e até a sobrevivência.
O que preciso saber para importar medicamentos no aéreo?
O transporte de medicamentos em uma operação de importação para o Brasil geralmente envolverá algum órgão anuente que é determinado de acordo com seu tipo, quantidade e grau de risco que pode oferecer à população.
Estar sempre atualizado sobre os principais tópicos é a base para a condução de um bom embarque e para evitar danos à mercadoria, aos seus consumidores e aos intervenientes de toda a cadeia de suprimentos.
Para tanto, listamos os principais aspectos a serem observados:
Conhecer as regras de transporte e manuseio da mercadoria
Os medicamentos objeto de importação possuem um alto valor agregado e qualquer dano que sofram pode causar prejuízos muitas vezes incalculáveis.
Um dos maiores alvos de reclamação de importadores está justamente em desvios de processos ligados ao manuseio ao longo do transporte (nacional e internacional) e ao armazenamento incorreto dessas cargas.
Os medicamentos costumam exigir faixas de temperatura de transporte e de armazenamento (que podem ou não ser similares) bem específicas. Se não forem respeitadas podem comprometer totalmente a integridade e eficácia do material – mesmo que permaneçam apenas por um curto período de exposição na faixa errada.
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Isso causa, muitas vezes, a perda por completo do medicamento e o prejuízo nesse tipo de situação não é somente financeiro. Convém lembrar que na ponta final da cadeia de uma importação de medicamentos pode haver um consumidor que depende daquele item para se manter vivo.
Além do cuidado necessário com a sua temperatura, o manuseio durante seu transporte é um dos pontos que requer atenção. Afinal, dependendo da forma como o material foi embalado e está sendo enviado, qualquer batida (e às vezes empilhamento) pode gerar avarias graves, danificando sua embalagem primária e até ocasionando a perda do material que, depois, mesmo que carregado e entregue ao seu importador, terá que ser descartado, por sua natureza frágil.
Estar ciente do tratamento administrativo
O tratamento administrativo do medicamento importado diz respeito a um aspecto voltado à documentação e despacho aduaneiro. É um ponto crítico, pois direcionar um produto farmacêutico ao órgão errado combinado com a não apresentação ao órgão correto pode comprometer inteiramente a operação de importação de medicamentos, por exemplo.
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No primeiro cenário, resulta-se no indeferimento do pedido de importação, aumentando o seu tempo de armazenagem e, consequentemente, seu custo. Já no segundo, a empresa pode ser autuada por não cumprir a legislação do país e ser penalizada por isso através de multas. Além da possibilidade de ser afetada na parte regulatória, pois corre o risco de perder algum tipo de licença da empresa.
Lembrando que a necessidade de Licença de Importação (LI/LPCO) aplica-se apenas nas importações para pessoa jurídica, caso seja para pessoa física, os trâmites são diferentes.
Trabalhar apenas com operadores logísticos de alta confiança
Toda essa preocupação com a embalagem, controle de temperatura, manuseio e rota de transporte só pode ser realizada pelos operadores logísticos mais comprometidos com a qualidade do serviço.
A NavCargo possui experiência na importação aérea, bem como sabe quais são as companhias aéreas, aeroportos, armazéns e transportadoras rodoviárias confiáveis e capazes de participar desse tipo de operação.
Como funciona a importação aérea de medicamentos?
A importação aérea de medicamentos exige alto controle e monitoramento de atividades. Após o embarque, é preciso monitorar como a carga está sendo tratada ao longo de seu trajeto e checar se a temperatura condiz com a faixa indicada pelo importador/fabricante do produto.
Após sua chegada no aeroporto, é necessário acompanhar seu processo de descarga e posicionamento na faixa correta. Isso para evitar o desvio de processos por excursão de temperatura e manter contato com a equipe da companhia aérea e de armazenamento no aeroporto. Isso visa também garantir que não houve problema com troca de itens/etiquetas e de que a embalagem segue íntegra.
Em paralelo a isso, a liberação do item para circulação e nacionalização precisa ocorrer seguindo os pontos que tratamos acima. Uma vez liberados pelo órgão anuente através da Licença de Importação, pela Receita Federal através da Declaração de Importação e pela SEFAZ (Secretaria da Fazenda) no processo de emissão de uma Nota Fiscal de entrada para circulação do material, ela poderá finalmente ser direcionada ao local designado por seu importador para enfim ser conferida e distribuída nacionalmente (ou, em alguns casos, retrabalhada ou finalizada para tal fim).
Como reduzir os custos na importação de medicamentos?
Dado o alto nível de complexidade e controle, os embarques de importação aérea de medicamentos são conhecidos por serem mais onerosos.
O conhecimento detalhado sobre todas essas etapas é o que com certeza fará diferença ao final do processo. Isso, certamente, tende a evitar custos extras na operação.
Mas, em se falando de redução, uma das práticas durante o processo de importação de medicamentos é antecipar o protocolo da Licença de Importação. No entanto, é certo que o processo deve ter observado a legislação vigente e aplicável a ele. Dessa maneira, reduz-se o tempo de armazenagem após a chegada do item e antecipa-se sua entrega.
Outra medida praticada pelas empresas é seguir com a remoção dos medicamentos para uma zona secundária. Isso porque nesses casos os custos de armazenagem costumam ser menores e os períodos maiores, o que reduz custo de armazenagem sem comprometer sua integridade.
Importação de medicamentos é com a NavCargo
O mercado de medicamentos exige muito dos profissionais envolvidos na sua cadeia. Por isso, ter a tranquilidade de estar cercado de parceiros seguros e de confiança é algo que faz toda a diferença, não só para os importadores, mas para seus consumidores finais.
A NavCargo, além realizar e acompanhar o transporte aéreo de medicamentos, está presente em toda a importação, desde o planejamento da operação, manutenção do RADAR até o desembaraço aduaneiro e suporte com dúvidas e operacionalização dos regimes especiais que auxiliam na redução de custos.
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